sábado, 21 de março de 2009

Afinidade


Quero começar este blog postando um trecho de um texto de Arthur da Tavola, que recebi como e-mail a uns dias atrás.


AFINIDADE


"Afinidade é um dos poucos sentimentos que resistem ao tempo e ao depois...
A afinidade não é o mais brilhante mas é o mais sutil, delicado e penetrante dos sentimentos. E o mais independente também.
Não importa o tempo, a ausência, os adiamentos, as distâncias e impossibilidades. Quando há afinidade, qualquer reencontro retoma a relação, o diálogo, a conversa, o afeto, no exato ponto em que foi interrompido.
...
Afinidade é ficar de longe pensando parecido a respeito dos mesmos fatos que impressionam, comovem ou mobilizam. É ficar conversando sem trocar uma palavra. É receber o que vem do outro com uma aceitação anterior ao entendimento.
...
Afinidade é ter estragos semelhantes e iguais esperanças permanentes. Afinidade é conversar no silêncio, tanto das possibilidades exercidas, quanto das impossibilidades vividas.
Afinidade é um sentimento singular, discreto e independente.
Me diga: Quem pode afirmar que, durante o sono, fluidos nossos não saem para buscar sintonias com pessoas distantes, com amigos a quem não vemos, com irmãos não vividos, com amores latentes?
Me diz...."

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